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We are making good discovers and give them to society to get more information, culture and events.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Obra dedicada à Ordem de Cristo
Obra dedicada à Ordem de Cristo, de elevado valor histórico: Definições e estatutos dos cavalleiros e freires da Ordem de Nosso Senhor Jesus Christo, com a história da origem e princípio della: offerecidos ao muito alto e poderoso Rey D. João V., Nosso Senhor.
Em destaque o juramento realizado pelos cavaleiros da Ordem de Cristo.
Datado de 1746 é uma fonte impressionante para o estudo da Ordem de Cristo
Pode consultar a obra na integra:
Estatutos dos cavaleiros e freires da Ordem de Cristo
domingo, 8 de setembro de 2019
Orden y Cavallería de los Templarios
Um livro de grande interesse para quem gosta de ler e aprender mais sobre a Ordem dos Templários, cujas ligações a Tomar todos conhecemos.
Pode aceder à obra aqui:
Dissertaciones históricas del orden y cavallería de los Templarios
Relembrando que o próprio nome pertencia ao rio, depois atribuído ao castelo, castelo de Tomar, depois à vila, vila de Tomar.
Campomanes menciona as origens da terra e a ligação da ordem a Portugal, na mesma altura que em Castela, Leão, Aragão e Navarra.
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Carta de 1809 escrita em Tomar
Esta publicação
acontece na Feira do Livro de Tomar na presente quinta-feira dia 2 de Maio de
2019.
Estamos perante um
documento com 210 anos.
Dentro da temática das
Invasões francesas, trago mais um tesouro que faz parte da nossa história,
desta vez, um documento que a Tomar Digital encontrou nos arquivos de uma
universidade norte-americana, que deverá ter acesso ao original.
É uma carta escrita
em Tomar a 4 de Abril de 1809 por António José de Miranda Henriques (1761-1835), general português
bastante conhecido que estabeleceu o seu quartel general em Tomar no mês de Janeiro
do mesmo ano.
Na obra "História de Tomar" Volume II, Amorim Rosa numa única frase explica que estabelece-se em Tomar o quartel-general de António José de Miranda Henriques, "encarregado da defesa da Beira Baixa", assim como, nos revela que a 10 de Abril chega Beresford ficando Tomar com "dois quartéis-generais".
Na obra "História de Tomar" Volume II, Amorim Rosa numa única frase explica que estabelece-se em Tomar o quartel-general de António José de Miranda Henriques, "encarregado da defesa da Beira Baixa", assim como, nos revela que a 10 de Abril chega Beresford ficando Tomar com "dois quartéis-generais".
A importância desta
carta demonstra a visão do general e a sua liderança, parece tratar-se de um
alerta sobre uma determinada ordem que não tinha sido processada. Encontra-se
em inglês para que possa ser entendida pelos aliados ingleses.
A TOMAR DIGITAL desafia o leitor a investigar melhor o enquadramento desta carta e qual a sua importância no destino da guerra. Para partilharmos a sua opinião pode enviar a investigação para: Tomardigital@gmail.com (que nós publicamos, bom trabalho!)
Daquele que foi o
nosso entendimento sobre a carta:
This
moment that apanticipation that the two squadrons I sent with the
Brigade, that eas to go on to Coimbra to reinforce your troops, did not obey to
on order of retreat I sent them in consequence of such aone I had of the
Marchal Sir Beresford in these circunstances and to acomply the orders of his
Excellence I bag you to do so in a manner, as to send away to his own quarters,
not only the two o squadrons that were not sent to be at your orders,
but also some of my troops that with the same spirit as the Squadron-Cond
arrive there, excepted the Squadron of the two Batallions. You know that will
never aim, but you can tell them, that this movement of retreat done by the
orders of Sir Beresford, is of the first necessity to prevent by our
union with his British Majesty´s troops the movementy of the enemy that want to
go to Lisbon by Alentejo.
P.S.
Just now
I have orders to retire all the troops I sent to Coimbra, excepted one
Squadron of Cavaly tha will remais, you will dispose the order to the two
Batallion and send them to Thomar.
domingo, 31 de março de 2019
Wellington e o Coronel Pavetti prisioneiro em Tomar
Tomando a época das Invasões Francesas, surge a seguinte obra:
The dispatches of Field Marshal the Duke of Wellington, ... v.6.Wellington, Arthur Wellesley, Duke of, 1769-1852.
Uma obra dedicada às cartas de Wellington, onde Tomar surge mencionada em alguns momentos, tem o pormenor de identificar o aprisionamento do coronel Pavetti na vila nabantina.
A Ordenança, pertencente ao exercito Português, fez o coronel Pavetti do exercito Francês prisioneiro na vila Nave de Haver a sul de Almeida, tal como pode verificar no Linhas de Torres.
Numa carta escrita em Francês por Wellington é possível identificar que o próprio terá recebido uma carta do Pavetti escrita em Tomar, tal como podemos perceber na mesma.
Sobre Giacomo Pavetti, de acordo com esta fonte (link) podemos perceber que voltou a França em 1814.
Eis uma imagem rara de Giacomo Pavetti que teve a sua passagem por Tomar em 1810 como prisioneiro de guerra.
The dispatches of Field Marshal the Duke of Wellington, ... v.6.Wellington, Arthur Wellesley, Duke of, 1769-1852.
Uma obra dedicada às cartas de Wellington, onde Tomar surge mencionada em alguns momentos, tem o pormenor de identificar o aprisionamento do coronel Pavetti na vila nabantina.
A Ordenança, pertencente ao exercito Português, fez o coronel Pavetti do exercito Francês prisioneiro na vila Nave de Haver a sul de Almeida, tal como pode verificar no Linhas de Torres.
Numa carta escrita em Francês por Wellington é possível identificar que o próprio terá recebido uma carta do Pavetti escrita em Tomar, tal como podemos perceber na mesma.
Sobre Giacomo Pavetti, de acordo com esta fonte (link) podemos perceber que voltou a França em 1814.
Eis uma imagem rara de Giacomo Pavetti que teve a sua passagem por Tomar em 1810 como prisioneiro de guerra.
sábado, 9 de março de 2019
Sobre a Fábrica de Fiação de Tomar
O primeiro ano da obra
Annaes da Sociedade Promotora da Industria Nacional publicado em Lisboa em
1822 pela Imprensa Nacional apresenta uma curiosidade sobre a
Fábrica de Fiação de Tomar.
Inclui os estatutos da sociedade, onde constam, já
datada de 1823 e impresso pela Typographia Rollandianna,
os seus membros, cuja lista inclui três tomarenses: Antero José da Maia e Silva, António
da Cunha Pessoa e Feliciano Tomé da Silva.
Depois, voltando ao Carderno Nº1, de onde quero retirar este
curioso achado escrito sobre felicidade, sobre o qual considerei útil publicar:
Nele temos esta informação que permite perceber o número de
qualidades de fio de algodão produzidos em Tomar em 1822, que seriam 56.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
Parabéns Tomar
“ERA 1198 (1160, era de Cristo) REINANDO AFONSO, ILUSTRÍSSIMO REI DE PORTUGAL, GUALDIM PAIS, MESTRE DOS CAVALEIROS PORTUGUESES DO TEMPLO, COM SEUS FREIRES, COMEÇOU NO PRIMEIRO DIA DE MARÇO, A EDIFICAR ESTE CASTELO, CHAMADO TOMAR QUE, CONCLUÍDO, O REI OFERTOU A DEUS E AOS CAVALEIROS DO TEMPLO…”
No âmbito do Dia de Tomar, que se celebra a 1 de Março, a Tomar Digital publica os forais de 1162 e de 1174, cortesia da Casa de Sarmento:
Os forais tomarenses de 1162 e 1174
*ilustração de Dr. José Vieira Guimarães (1915)
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
13 de Fevereiro de 1844
Fotografia de 1928 |
A vila de Tomar foi elevada a cidade a 13 de Fevereiro de 1844, perfazendo-se assim 175 anos após a assinatura do importante documento que hoje publicamos.
D. Maria, por graça de Deus, Rainha de Portugal, Algarve e seus domínios. Faço saber aos que esta Minha Carta virem que Eu fui servida de mandar passar o Alvará de teor seguinte: Eu a Rainha faço saber aos que este Meu Alvará virem que tendo-Me representado a Câmara Municipal da notável Vila de Thomar haver aquela terra desde tempos memoráveis, até que foi arrasada pela irrupção dos Árabes, gozado da categoria de cidade com a sua denominação de Nabância, reunindo a esta circunstância a grande notabilidade histórica e muitas e gloriosas recordações, que lhe estão ligadas; e atendendo não só ao alegado mas a ser a mesma Vila uma das mais vastas e formosas deste Reino, enriquecida com várias fábricas e ornada com diversos e belo edifícios, entre os quais se distingue, por sua celebridade, o do extinto Convento da Ordem de Cristo, possuindo além destes todos os mais elementos para sustentar com dignidade a categoria de cidade; e tomando finalmente em consideração os claros testemunhos que os Tomarenses Me têm dado da sua nobre dedicação ao Trono e à Carta Constitucional da Monarquia: Hei por bem e Me praz, Deferindo à representação da Câmara Municipal do Concelho de Thomar, que a dita Vila do dia da publicação deste Alvará em diante, fique erecta Cidade, denominando-se Cidade de Thomar, e que como tal goze de todas as prerrogativas que directamente lhe pertencem. Pelo que Mando a todos os Tribunais, Autoridades, oficiais e mais pessoas, a quem o conhecimento deste Alvará competir, o cumpram como nele se contém sem dúvida ou embargo algum. E por firmeza do que dito é Ordenado que pelo Secretário de Estado dos Negócios do Reino se lhe passe Carta em dois diferentes exemplares, que serão por Mim assinados e selados com o selo pendente das Armas Reais - a saber: um deles para seu título, e outro para se remeter à Torres do Tombo Pagará de direitos setenta mil réis, como constou de um conhecimento em forma com o número mil setecentos e quarenta e data de novo do corrente mês.
Dada no Palácio das Necessidades em doze de Fevereiro de mil oitocentos quarenta e quatro - Rainha-M - António Bernardes da Costa Cabral.
Esta carta tem o selo e as armas reais, pendente de fita azul e branca, ligada ao papel pergaminho em que está escrito o Alvará e a data de 13 de Fevereiro de 1844.
domingo, 3 de fevereiro de 2019
Túmulo de Cavaleiro está identificado
Este será o túmulo que os exploradores ingleses de 1854 descrevem no campo de trigo em Tomar:
A Tomar Digital agradece a correspondência quase imediata dos leitores Paulo Guilherme Peixoto e do Rui Ferreira, que terão identificado o sepulcro descrito pelos exploradores ingleses no campo de trigo em Março de 1854.
De acordo com Paulo Guilherme Peixoto, este túmulo estaria no interior das muralhas, sendo o campo de trigo a praça de armas e a Porta de Santiago a entrada do castelo. "O túmulo pertence a um cavaleiro que está no Museu Arqueológico do Carmo."
Rui Ferreira contribui igualmente, em grande, para este contexto histórico, ao identificar o túmulo com imagem e informação do Museu Arqueológico do Carmo, como podemos encontrar no E-book na página 94.
"A tumularia do sec. xv e aqui representada pelo túmulo de Frei Gonçalo de Sousa (Vedor da Fazenda, Chanceler, Alferes-Mor, Comendador-Mor da Ordem de Cristo e Privado do Infante D. Henrique), procedente de Tomar (Capela de Santa Catarina do Monte Sinai - Convento de Cristo), (...)"
Link: Roteiro da Exposição Permanente - Museu Arqueológico do Carmo
Imagem presente no Link
A Tomar Digital agradece a correspondência quase imediata dos leitores Paulo Guilherme Peixoto e do Rui Ferreira, que terão identificado o sepulcro descrito pelos exploradores ingleses no campo de trigo em Março de 1854.
De acordo com Paulo Guilherme Peixoto, este túmulo estaria no interior das muralhas, sendo o campo de trigo a praça de armas e a Porta de Santiago a entrada do castelo. "O túmulo pertence a um cavaleiro que está no Museu Arqueológico do Carmo."
Rui Ferreira contribui igualmente, em grande, para este contexto histórico, ao identificar o túmulo com imagem e informação do Museu Arqueológico do Carmo, como podemos encontrar no E-book na página 94.
"A tumularia do sec. xv e aqui representada pelo túmulo de Frei Gonçalo de Sousa (Vedor da Fazenda, Chanceler, Alferes-Mor, Comendador-Mor da Ordem de Cristo e Privado do Infante D. Henrique), procedente de Tomar (Capela de Santa Catarina do Monte Sinai - Convento de Cristo), (...)"
Link: Roteiro da Exposição Permanente - Museu Arqueológico do Carmo
Imagem presente no Link
Túmulo de Cavaleiro a céu aberto em Tomar
(À direita imagem exemplo de um túmulo de cavaleiro Templário)
Mais uma vez, estes livros antigos trazem-nos novidades.
Devo realçar que os exploradores identificam a presença de um túmulo de cavaleiro, "muito bem esculpido", provavelmente pertencente à Ordem dos Templários ou à Ordem de Cristo, a céu aberto:
"In the
middle of the wheat is a high tomb
with the recumbent effigy of a knight,
very finely sculptured."
Este Sepulcro, de acordo com a descrição dos exploradores, está perto da Ermida de Nossa Senhora da Conceição, num campo de trigo, sendo que o guia que os acompanhava identificou erradamente o monumento como a Igreja de Santa Catarina. Ou, numa outra hipótese, poderá mesmo referir-se à antiga Igreja de Santa Maria do Castelo, neste caso será já no interior da muralha. Sendo esta uma forte possibilidade. Pode por si ler todo o contexto:
"Passing the church of S. Joao
Baptista (of which presently), and
the little Praca beyond it, we begin
to ascend the steep hill, the convent
walls towering above our heads.
Turning sharply to the 1. we enter
the postern, and then the gate, of
Santiago, coming out into what is
now a wheat-field, but which was for
merly a court. Close to the walls are
the remains of the chapel of Sta. Cate
rina, built, as the guide will not fail
to assure you, by D. Caterina, queen
of D. Diniz ; but as the only queen
Catherine of Portugal was the wife of
D. Joao III., local tradition does not
preserve much accuracy here. In the
middle of the wheat is a high tomb
with the recumbent effigy of a knight,
very finely sculptured. Below this
chapel, and therefore to the S.E., is
the castle of Gualdim Paes, now the
property of the Count of Thomar."
Estamos perante um sepulcro sobrevivente ao tempo, que poderá ainda estar no local ou ter sido desviado para outra localização.
Lembro que a Igreja de Santa Maria dos Olivais incluía no seu interior os sepulcros dos cavaleiros Templários e de outros elementos da Ordem de Cristo.
A se redescobrir este túmulo, é ele só por si um forte motivo de visita e interesse profundo para os historiadores e visitantes.
Os livros de viagem Murray foram publicados a partir de 1836 em Londres por John Murray (presente na ilustração acima).
Capítulo inteiro:
HANDBOOK FOR TRAVELLERS IN PORTUGAL
LONDON:
JOHN MURRAY, ALBEMARLE STKEET.
PARIS : A. & W. GALIGNANI AND CO.; STASSIN AND XAVIER.
1855
1 Ponte do Nabao,
1 *Thomar: 3766 inhab. : the best
inn is the Hospedaria de Comovos,
in the Rua da Levada. Created a
city in 1846, but not an episcopal see. This place, situated near the ruins of the ancient Nabantia, is undoubtedly one of the most interesting towns
which Portugal can show to the
ecclesiologist. Its position on either
side of the Nabao, the steep hill
that rises to the W., and is crowned
with the enormous convent of the
Order of Christ, the pilgrimage
chapel of Nossa Senhora da Piedade,
the very curious bridge, and the
spire and tower of the two ancient
parish churches surpass even Coimbra. We will first conduct the tourist
to the convent, which in its way was
unrivalled in Europe, The Templars
entered Portugal in the time of Count
Henrique, and were settled at Thomar,
in the regency of D. Teresa, under
their Master, Gualdim Paes. In 11 69
the defence of Alemtejo was intrusted
to them ; and a third of all the lands
won from the" Moors was to be their
reward. In 1190 Thomar was be
sieged by a vast army of the infidels
under the caliph Jacoob. The Temp
lars in commemoration of their suc
cessful resistance caused an inscrip
tion to be engraved on the walls of
their castle which still exists, and
where they draw largely on the faith
of their readers so far as numbers are
concerned. "In 1190, the 3rd of
July, came the Miramolim of Morocco
with 400,000 horsemen and 500,000
footmen to besiege this castle ; the
siege lasted six days, and they de
stroy ed all that could be found with
out the walls. God was pleased to
deliver the Master D. Gualdim and
his brethren, and the Caliph and his
barbarians returned to their own
country." In 1311, when the Order
of the Templars was suppressed, D.
Diniz resolved on instituting another,
which should occupy its place and
succeed to its property. The result
was the creation of the Order of
Christ in 1319. Its principal seat was
at first fixed at Castromarim (see
under Algarve), but removed hither
in 1449, when the great D. Henrique
was Grand Master.
No sufficient account of this wonder
ful convent has as yet been published,
and even Count Raczynski dismisses
the subject in a very few pages. Pass
ing the church of & Joao Baptista (of which presently), and the little Praca
beyond it, we begin to ascend the steep
bill, the convent walls towering above
our heads. Turning sharply to the 1.
we enter the postern, and then the gate,
of Santiago, coming out into what is
now a wheat-field, but which was for
merly a court. Close to the walls are
the remains of the chapel of Sta. Cate
rina, built, as the guide will not fail
to assure you, by D. Caterina, queen
of D. Diniz; but as the only queen
Catherine of Portugal was the wife of
D. Joao III., local tradition does not
preserve much accuracy here. In the
middle of the wheat is a high tomb
with the recumbent effigy of a knight,
very finely sculptured. Below this
chapel, aud therefore to the S.E., is
the castle of Gualdim Paes, now the
property of the Count of Thomar.
We next ascend a long flight of steps,
leaving to our rt. the palace of D.
Caterina, the castle, and then the
church. The whole convent consists
of 9 cloisters, besides the above-named
buildings and the aqueduct. The latter
was the work of Philip II. and Philip
III. The church received numerous
additions from D. Manoel, who before
his accession to the throne was Grand
Master, from D. Joao III., and from
D. Sebastiao "the Regretted." We
first enter the church by the great S.
door ; observe on the exterior of this
door the panelling which extends to
the roof. At the top of the whole
S. Mary with the Divine Child, and
lower down S. Jerome with other
saints. Over the door is the Sphere
of D. Manoel. The whole work is
of the richest and most extravagant
flamboyant, degenerating in parts into
cinquecento. The arrangement is
perhaps unique. The earliest part,
the choir, which would seem to date
from before the time of D. Diniz, is
16-sided; the altar is in the centre
under an octagonal canopy, which
rises to, and supports, the vaulting,
thus leaving an aisle all round. The
3 divisions of the octagonal canopy
behind the high-altar are exceedingly
rich ; they apparently represented the
Crucifixion, and have superb canopies.
On the sides of the choir are figures of kings aud ecclesiasties, with le
gends: in the vaulting, the sphere,
the arms of Portugal, and the cross
of the Order of Christ. The E. end
is an exceedingly rich recess, with
the images —by an odd juxta-position
—of Silence and S. Mary. Notice the
immensely massive chancel arch, with
the pulpit on the S. side, and the
sham painting of a pulpit on the N.
to answer it. The nave —for there
are no aisles —consists of 3 bays, but
two are taken up by the coro alto,
not properly speaking in a gallery,
but raised to a great height above the
third or easternmost bay, inaccessible
from the church, and provided with
a separate entrance. It is very plainly
fitted up : the stalls are now not di
vided except by passages : its E. screen
is of wood and marble, and the walls
are painted in the worst style of Eng
lish church wardenry to imitate squared
ashlar. Under the coro alto is the
chapter-house, low and well vaulted
in two bays, with lattice-work at the
W. end, and one of the most extra
vagant doors of D. Manoel's architec
ture on the S. This was copied by
the present king-regent at Cintra.
This magnificent church is now de
secrated, as the guide will not fail to
remind you (and the admonition, after
toiling up the long steep hill and en
tering a building that strikes like an
ice-house, is worth attending to), Que
e senhor se cobra : a Igreja estd profanada. To the S. of the church is the
Claustro dos Felippes, a handsome
cinquecento erection of two stories.
From the uppermost of these the coro
alto is entered, and, treading cau
tiously amidst the wax which is lying
to bleach on the roof, you get a good
view of the principal door. From
this place you see the aqueduct stretch
ing away towards the S.W. We may
also ascend to the roof, though no one
bird's-eye view can be obtained of the
whole building. The small thin tower
is at the E. end of the chancel, and
by its side hangs the largest bell in
Portugal, with the legend, " Benedictus Deus et Pater Domini Jesu
Christi qui confortat nos in omnibus
tribulationibus nostris." From hence the visitor will be led through the
other cloisters, which do not call for
particular description. The principal
one contains a corridor in the shape
of a T, ou either side of which were
the rooms of the brethren. Each had
a sitting-room, a bed-room, and a fireroom : in the latter the fireplace was
in the middle, and the chimney sup
ported on four shafts. In the corridor
at the junction of the horizontal and
vertical lines is the altar of N. S. da
Pacieneia. To the N. of the church
is the earliest cloister of first pointed
work, five bays on each side, and very
elegant : the azulejos round its base
and round the raised beds which con
tain orange-trees in the central court
have a good effect. Notice the re
cessed tomb of Diego da Gama, chap
lain to D. Manoel, Jan. 23rd, 1523,
que santa gloria aia. To the W. of
these cloisters is the sacristy, a Grecian
building. From hence the visitor is
conducted to the castle and the palace
of D. Caterina : they are now planted
with wheat. A good view is com
manded of the Postigo de Santiago
immediately below, beyond that the
spire of S. Joao Baptista, the city, and
in the distance the tower of N. S. dos
Olivaes, with the high ground about
Corticada in the far horizon. To the
left hand N. S. da Piedade on the top
of its steep hill, the Serra de Alboaca,
and the road to Coimbra : to the rt.
the castle of Gualdim Paes and the
valley of the Nabao.
Descending the hill, we next visit the
church of S. Joao Baptista. At the
W. end of this is the Praoa, with the
Casa da Camara opposite ; above that
the convent. In the middle, sur
rounded with young acacias, is the
Pelourinho with the Sphere of D.
Manoel. The tower, which is engaged
at the W. end of the N. aisle, has—a
most unusual thing in Portugal — an
octagonal stone spire of good propor
tions and effect: the Sphere at its
summit shows, it to be the work of D.
Manoel. The W. door is of very fine
flamboyant. Notice in the interior
the octagonal pulpit with the cross of
the Order of Christ, the font, and the
westernmost pier on the N. side. The lower part of the sides of the choir is
lined with azulejos ; above these are
eight paintings on each side, which,
as well as that of the Baptism of our
Lord over the high-altar, are attri
buted to Gran Vasco. However,
though they are not without their
merit, the drawing in parts is too
execrable to be his. Baczynski tells
that, on inquiring of the sacristan by
whom they were, the answer was, "
Vasco, Vasco da Gama, Italianol "
Leaving the church and retracing our
steps to the bridge, which is of good
pointed work with openings at the
side, we get to the S.E. end of the
town, passing the cemetery. Here is
the church of N. S. dos Ohvaes, or N.
S. da Assumpvao : the descent to it is
by 1 9 steps. The tower is detached,
and stands some distance from the
W. end ; it is Romanesque, low, and
massive, and may possibly be referred
to the times of Gualdim Paes. The
choir is apsidal ; the windows of the
apse are filled with stone-work like
that in many Somersetshire towers.
Notice the azulejos which cover the
vaulting of the S. chancel aisle with
very good effect. In the S. aisle of
the nave is a monument to Isabel,
wife of Affonso de Vieira, treasurer
to D. Affonso V.,eral492 = A.D. 1454.
The W. window, a great 12-leaved
marigold, and the very fine FirstPointed W. door deserve attention.
Hence we may visit the cottonmanufactory, shown with the greatest
courtesy by Senhor Loureiro, the pro
prietor of 20 out of 32 shares, of which
it consists. Although, of course, it
cannot compete with the great Eng
lish mills, it is nevertheless interesting
to see how these things are done in
Portugal. The largest in the king
dom is at Lisbon, and is worked by
steam. This, which is turned by
water-power, is the second, and there
is one nearly as large at Visella, near
Porto. It employs 300 hands— 160
women, 140 men — besides 100 hands
outside the mill, in bleaching, &c.
The highest pay is 2s. a day, the low
est, half a testao, 2fd. The rooms
are very well ventilated, and the people
seem healthy and contented. Senhor Loureiro's gardens are prettily laid
out in approximation to the English
fashion. Hence it is worth while to
walk along the Levada, which works
the mill, to the weir at its head, both
for the sake of the view and for the
picturesque effect of the washing and
bleaching carried on in grottos at the
side of the Nabao.
Retracing our steps, and again cross
ing the bridge, we may visit the
chapel of S. Gregorio, an octagonal
building with a fine flamboyant door.
Immediately above this, on the sum
mit of a steep hill, is the pilgrimage
chapel of N. S. da Piedade ; the ascent
to it, which in May 1854 was not
quite finished, is by 255 steps in '24
tiers, the landing-place on each tier
having on each side a semicircular
stone seat : the effect of the whole is
very fine, but under a Portuguese sun
the ascent is rather trying. Halfway
up on the right-hand side is the now
ruined chapel of N. S. Jesus do Monte.
The pilgrimage chapel itself was re
built in lti 13 by Bernardo Ortiz Ochoa,
but has some remains of flamboyant
work. In visiting the curiosities of
Thomar 2 days may very well be
spent.
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Festa dos Tabuleiros de 1956
A Tomar Digital inicia 2019 com uma obra que inclui um dos principais símbolos de Tomar, a emblemática Festa dos Tabuleiros, que decorrerá no presente ano.
Festivals of Western Europe da autoria de Dorothy Spider, publicado em Nova Iorque em 1958.
A escritora norte-americana Dorothy Spicer esteve em Tomar na Festa dos Tabuleiros de 1956 e tem uma descrição notável procurando inclusive perceber a origem da Festa, assim como, os poemas, a construção dos tabuleiros e organização. Até mesmo o pormenor dos foguetes ficou descrita.
A Corredoura (Serpa Pinto) cujas lojas estavam decoradas com versos:
Assim como a Rua do Camarão.
Na descrição dos Tabuleiros, de salientar a presença de frutas como limões e cerejas.
A escritora deixa-nos a mensagem final:
"Paz para Portugal e pão para os pobres - isto é o principal significado da Festa dos Tabuleiros."
Dorothy Spicer
São 9 páginas festivas, da 171 à 180. Pode consultar a obra na totalidade aqui:
Informação recolhida sobre a autora:
Born on Staten Island, New York; died in White Plains, New York; some records show her as Gladys Spicer Fraser.
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